quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Estresse


Numa situação estressante (com alto nível de ansiedade), as glândulas supra-renais segregam um hormônio denominado cortisol, que inibe a utilização de glicose pelo principal centro de memória cerebral, o hipocampo. Sem a glicose no hipocampo, ocorre uma deficiência de energia e o cérebro não tem como armazenar uma memória. O paciente pode vivenciar um fato, mas não tem como recordá-lo.
O excesso de cortisol nos circuitos cerebrais também interfere na função dos neurotransmissores. Uma memória que ficou bem arquivada no passado não pode ser acessada tão facilmente. As células cerebrais (neurônios) não conseguem se comunicar umas com as outras, deixando a mente do paciente bastante confusa.
Grandes quantidades de cortisol podem romper o metabolismo normal das células, fazendo com que um nível elevado de cálcio penetre dentro delas, produzindo moléculas de radicais livres, que matam as células cerebrais.
O processo de estresse cerebral se prolongando por muito tempo poderá originar, ou contribuir, para a formação dos sintomas de demência cerebral.

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