quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Sucídio

O paciente deprimido pode apresentar alguma tendência para o suicídio.
Do ponto de vista do superego (instância moral), o suicídio do paciente deprimido é uma virada do sadismo contra a própria pessoa, comprovando a tese de que ninguém se mata sem ter pretendido matar outrem.
Do ponto de vista do ego, o suicídio exprime o fato de ter se tornado insuportável a tensão horrível induzida pela pressão do superego.
A perda da auto-estima é tão completa que acaba a esperança de recuperá-la.
O ego se vê abandonado pelo seu superego e acaba se deixando morrer.
Os atos autodestrutivos que se praticam como autopunição, como expressão de certos delírios ou sem racionalização alguma, são considerados “suicídios parciais”.

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