quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Depressão


Freud, que estudou a reação depressiva na sua forma mais grave como melancolia, acreditava que ela era causada por uma inibição na expressão da dor. Em alguns casos essa dor podia ser traçada até pela perda de um objeto de amor, importante no início da vida do paciente.
Existem várias depressões neuróticas simples que consomem uma grande quantidade de energia psíquica disponível com conflitos inconscientes, não se permitindo o desfruto normal da existência e da vitalidade.
Na neurose depressiva o que mais aparece é uma perda da auto-estima ou uma perda de provisões que, na expectativa do paciente, lhe garantiriam ou até aumentariam a auto-estima.
Os neuróticos depressivos mostram sentimentos latentes de culpa porque sentem que seus impulsos “maus” rejeitados ainda atuam dentro deles. Nos sentimentos neuróticos de inferioridade e no “mau humor” geralmente se exprime pela fórmula “Eu não presto”.
O deprimido fica em situação insustentável porque teme que a concessão das provisões, de que tem necessidade tão desesperada, signifique, do mesmo modo, a vingança do objeto ou da introjeção.

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